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Há dois dias de completar um ano da ocorrência da crise de oxigênio que assolou o Amazonas em 14 de janeiro de 2021 e causou centenas de mortes, o ex-senador Arthur Virgílio Neto apontou, nesta quarta-feira (12), que a cidade volta a viver momentos de insegurança e perigo com o avanço dos casos da covid-19 e sua respectiva variante Ômicron assim como os registros de influenza. Em sua fala, Arthur afirma que os culpados pelo caos na saúde do Amazonas “possuem nome e sobrenome”, se referindo aos governos de Wilson Lima e Omar Aziz, que foram marcados segundo Arthur, por falta de visão e má gestão dos recursos públicos.

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Em uma série de postagens no Twitter, Arthur Virgílio ressaltou o que já vem sendo registrado pelo Radar: a falta de estrutura da saúde pública em face do avanço da Covid no estado do Amazonas, que ficou ainda mais visível nos últimos dias diante da ocorrência de síndromes respiratórias agudas e como isso deixa a população em estado de tensão constante.
“A população se vê acuada com o aumento de casos de Influenza, Covid-19 e com a dupla contaminação: a Flurona”, apontou Arthur em um tuíte.

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Falta de infraestrutura
Ao longo das últimas semanas, a população do Amazonas tem procurado cada vez mais as unidades de saúde com sintomas gripais. Entretanto, esta semana essa procura aumentou, juntamente com o número de casos de Covid-19 que já totaliza 1.129 somente nessa terça-feira (11).

Atualmente Manaus volta a registrar lotação de unidades de saúde. Foto: Weverton Silva/Radar Amazônico
As pessoas vão aos hospitais para ter certeza se estão infectadas ou não. Contudo, até isso não tem sido possível uma vez que diversos pacientes apontam a falta de atendimento e de testagem nas unidades de saúde. Essa situação também é denunciada por Arthur Virgílio Neto:
“Faltam testes, profissionais e sensibilidade do atual governo”.
Problema antigo
Para o ex-prefeito, tal falência da saúde no Amazonas “tem nomes e sobrenomes” e é “resultado da falta de visão, má gestão e má fé do atual governo e de tudo o que provocou a Operação Maus Caminhos”.

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