O agente de portaria Caio Claudino, mudou a versão e agora nega ter assassinado a servidora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) Silvanilde Ferreira Veiga, de 58 anos, que foi encontrada morta em seu apartamento na Ponta Negra no último dia 21 de maio.
A declaração foi feita nessa sexta-feira para o advogado Samarone Gomes que está fazendo a sua defesa. O agente de portaria está preso no Centro de Detenção Provisório Masculino (CDP 1) desde quarta-feira (1).
De acordo com o suspeito, no momento da prisão ele estava sob efeito de drogas e abalado emocionalmente com a sua prisão. Por conta dessas situações acabou confessando ser o autor do crime, mas agora, já fora do efeito da droga, tem a certeza de que não foi ele quem matou Silvanilde e que nunca entrou no apartamento dela.
O advogado Samarone disse que ainda não teve acesso ao inquérito e nem as peças da prisão temporária, pois as investigações estão sob sigilo de justiça. Ele já requereu o acesso aos autos do processo e aguarda a liberação para poder traçar e entender a metodologia do crime, tomando posteriormente as medidas que forem necessárias.
Detalhes do crime
Embora Caio negue ser o autor do crime, o que chama atenção é que em seu depoimento para a Polícia Civil ele deu detalhes precisos da noite do crime, disse até que após se arrepender de ter roubado o celular resolveu se livrar do aparelho e pediu um carro por aplicativo para voltar para casa.
Caio Claudino está preso na ala dos feminicidas, local onde ficam os assassinos de mulheres, no Centro de Detenção Provisório Masculino (CDP 1) no Quilômetro 7 da BR-147, onde vai permanecer cumprindo os 30 dias de prisão temporária.
Ele teve a prisão temporária de 30 dias homologada pelo juiz Caio Cesar Catunda de Souza, no início da noite de quarta-feira (1), em consonância com o parecer do Ministério Público Estado do Amazonas (MPE/AM).
Reveja o momento em que Caio confessou o crime