
A Polícia Civil do Amazonas, por meio da Delegacia Especializada de Ordem Política e Social (Deops), solicita a colaboração de todos na divulgação da imagem de Henrique Ataíde de Aguiar, 42, desaparecido desde a noite do dia 28 de novembro […]
Foto: Erik Oliveira
Por conta da grave crise na segurança pública da capital, que já registrou quase 2 mil ocorrências em unidades de serviços públicos da Prefeitura de Manaus neste ano, o município passa a adotar nesta terça-feira (18), o Decreto de Situação de Emergência. A medida urgente foi anunciada em coletiva de imprensa, pelo prefeito Arthur Virgílio Neto, na última sexta-feira (14). O decreto foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM), nessa segunda-feira (17). (ver no final da matéria)
“É a ferramenta mais eficaz para nós enquanto gestão municipal. Até por não possuirmos a gerência sobre a questão da segurança pública. É o que podemos adotar para tentar pôr fim nessa onda de violência. Vamos buscar a parceria de órgãos estaduais, federais e até de organismos internacionais para denunciar o que vem acontecendo com o povo da cidade que eu governo, que já não está seguro nem ao buscar socorro em uma unidade de saúde, por exemplo”, declarou o prefeito.
O decreto ressalta que será indicado ao Ministério da Justiça a necessidade de utilização da Força Nacional de Segurança, nos termos do Decreto Federal nº 5.289/2004, para coibir a crescente onda de violência e do crime organizado da qual têm sido vítimas os munícipes de Manaus.
Ainda conforme a publicação, para o enfrentamento da crise na segurança pública, por meio da Situação de Emergência, caberá à Casa Militar municipal elaborar e implementar escala especial para os guardas municipais, com o objetivo de ampliar a atuação de seu efetivo, para resguardar e auxiliar a conservação do patrimônio municipal.
O documento também prevê que a Casa Civil do município adote providências, entre elas, o levantamento e relatório de todas as ocorrências criminais verificadas contra o patrimônio e servidores municipais, registradas até a data de entrada em vigor do Decreto, além de propor medidas cabíveis, após contato com os órgãos e entidades municipais atingidos.
O relatório será encaminhado aos ministérios públicos Estadual (MPE-AM) e Federal (MPF) e demais autoridades competentes, bem como a organismos internacionais voltados à defesa dos direitos humanos. Dentre os quais, a Organização da Nações Unidas (ONU) e a Organização dos Estados Americanos (OEA).
Conforme prevê o documento, a Situação de Emergência autoriza, ainda, a adoção de outras medidas judiciais e administrativas necessárias à imediata resposta por parte do poder público municipal.