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Após um mês dos shows de Wesley Safadão, Israel Novaes e Léo Magalhães, que custaram cerca de R$ 820 mil, o prefeito Anderson Sousa (PP), que é conhecido por ser festeiro, declarou situação de emergência por 90 dias em razão da cheia do rios Amazonas, Paraná da Eva e Rio Grande. O decreto de nº 33/2022 foi assinado no dia 27 de abril, e publicado no Diário Oficial dos Municípios (DOM) na edição desta terça-feira (3).
Além de Rio Preto da Eva, dez municípios já decretaram situação de emergência por conta da subida dos rios no interior do Estado, segundo a Defesa Civil.
No ano passado, dados de monitoramento hidro-climatológico apontavam risco de enchente dos rios do estado, acima da normalidade, para este ano nos 62 municípios do Amazonas.
De acordo com dados do Centro de Monitoramento e Alerta do Amazonas (Cemoa), da Defesa Civil do Estado, a calha do médio Amazonas está na marca de transbordamento, e se aproxima da cota de maior enchente registrada nos municípios banhados pelo rio.
Precariedade
Enquanto o prefeito de Rio Preto da Eva gasta um alto valor no cachê dos shows dos artistas nacionais, a população de Rio Preto da Eva enfrenta sérios problemas não só na questão da cheia, como na mobilidade urbana, principalmente com a falta de estrutura e total precariedade da rodovia estadual AM-010, que resulta em constantes acidentes com vítimas fatais.