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Sem sequer lembrar da possibilidade de investimentos no turismo ecológico na região amazônica ou na bioindústria, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) manifestou-se mais uma vez sobre sua ideia fixa que é a exploração extrativista na Amazônia. Ele voltou a criticar a existência de terras indígenas e defendeu o garimpo em terras demarcadas no país, durante a abertura da Feira de Sustentabilidade do Polo Industrial de Manaus (FesPIM), que ocorreu nessa quarta-feira (27), no Studio 5, zona Sul da capital. Para ele, o crescimento nacional é prejudicado por existir “muitas” políticas ambientais.
“Nós temos no Estado Amazonas, hoje, a maior parte tomado por reservas indígenas, áreas de proteção ambiental, estações ecológicas, parques nacionais, entre outras políticas ambientalistas que, em parte, prejudicaram o crescimento do nosso Brasil. E a Zona Franca de Manaus veio exatamente para mostrar que o Brasil é nosso, para integrá-lo ao resto do nosso país”, declarou o presidente.
Para Bolsonaro, os índios viverem dentro de suas tradições e em harmonia com o meio ambiente é viver como ‘homens pré-históricos’, o que segundo ele, precisa mudar. Bolsonaro afirmou que os índios “desejam produzir, plantar, garimpar e querem os benefícios e as maravilhas da ciência e da economia”, em ouras palavras, para Bolsonaro, índio quer é ficar rico. “Temos uma política voltada para isso sim”, defendeu.
Esta não é a primeira vez que o presidente defende a legalização do garimpo em terras indígenas. Em agosto deste ano, ele falou durante a reunião com governadores dos Estados da Amazônia Legal que o tema já estava em andamento no Palácio do Planalto.
Na ocasião, Bolsonaro afirmou que a proposta também estava em análise pelo Ministério de Minas e Energia, chegando a destacar que a região Norte é a mais rica do País, sendo necessário encontrar meios de explorá-la.