
A Polícia Civil do Amazonas, por meio da Delegacia Especializada de Ordem Política e Social (Deops), solicita a colaboração de todos na divulgação da imagem de Joana Paula Lima da Silva, 23, desaparecida desde a noite do dia 28 de […]
O defensor público da Defensoria Especializada de Atendimento de Interesses Coletivos da (DPE-AM), Carlos Alberto Almeida, marcou para a próxima segunda-feira (9), uma reunião com os moradores da comunidade Galileia 2 e conjunto Vila da Barra, ambos do bairro Nova Cidade, zona Norte de Manaus. A decisão de marcar uma nova reunião, em seu gabinete, veio após o defensor ir até o local, nesta quinta-feira (5), onde a Associação dos Moradores do Vila da Barra quer construir um muro e isolar a comunidade ao lado, no caso o Galileia 2.
Toda a celeuma foi causada por conta da autorização dada pelo diretor-presidente do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), Cláudio Guenka, e sua equipe técnica, para membros da diretoria da Associação do Villa da Barra, entre eles a diretora da entidade Laura Rubia dos Santos, para bloquear com a construção do muro uma via utilizada como passagem essencial pelos moradores da comunidade Galileia 2.
O defensor Carlos Alberto explicou que foi até o local para analisar o problema de perto e ouvir os argumentos de quem mora naquela área. Segundo ele, é muito difícil decidir algo do gabinete, por isso, foi preciso ver. “Já observamos as reclamações e agora vamos buscar uma solução em um ambiente amigável”, afirmou.
Alternativa de passagem proposta pela Associação dos Moradores do Vila da Barra para os moradores da comunidade Galiléia 2
O defensor ressaltou que durante a discussão entre as duas partes, que durou cerca de uma hora, foram apresentadas quatro possíveis soluções para o problema. Todas sugeridas pelos próprios moradores dos dois conjuntos. Uma, que é defendida pela Associação do Vila da Barra é para fechar a via, o que vai prejudicar o Galileia. Outra solução, é para a passagem ficar aberta para os moradores do Galileia, mas isso os moradores do Vila da Barra alegam que os prejudica. A outra solução é criar uma passagem externa, mas tem que ser avaliado por onde seria. E tem ainda a possibilidade de se construir uma guarita pela entrada do Galileia e os moradores pagarem um vigia para aumentar a segurança”, disse. Todas essas alternativas vão ser postas à mesa.
Desta vez, os técnicos do Implurb decidiram dar o ar de sua graça e ir até o local ver de perto a situação, ao invés de ficar apenas acompanhando a celeuma pelo satélite do Google.
Também esteve no local, o vice-presidente do Implurb, Telamon Barbosa Neto. Ele afirmou que o órgão vai participar da reunião para analisar qualquer proposta que seja apresentada por ambas as partes. “Eu fiz questão de vir para entender melhor o que está acontecendo aqui, para analisar as propostas já sabendo da real situação”, afirmou o vice-presidente do Implurb em tom conciliador. Telamon percorreu toda a área conversando com os moradores.
O bloqueio, que já foi autorizado pelo Implurb, vai prejudicar diretamente as pessoas que utilizam aquela passagem, inclusive idosos e crianças, que precisam passar pelo que eles chamam de beco para ter acesso a transporte público, escolas, posto de saúde, praça com academia ao ar livre e comércio.
Fotos: Erik Oliveira