A empresa Via Direta, ligada à família do radialista Ronaldo Tiradentes, tem o prazo de 24hs para retirar mensagens ofensivas contra o senador Eduardo Braga (MDB/AM) veiculadas em painéis de leds/outdoors instalados em Manaus.
A determinação é da juíza da 10ª Vara Cível, Monica Raposo da Câmara Chaves do Carmo, que acatou nesta quarta-feira (26/01) a representação do parlamentar, que mais uma vez é vítima de fake news disseminadas pelo radialista.
Na última segunda-feira (24/01), Ronaldo foi condenado pelo juiz da 2ª Vara Cível, Roberto dos Santos Taketomi, ao pagamento de multa de R$ 150 mil por propagar fake news e ofensas pessoais contra o senador.
Campanha de fake news contra o senador Eduardo
Nas últimas semanas, Tiradentes iniciou uma campanha contra o senador, usando seu programa matinal de rádio, TV e suas redes sociais para disseminar notícias falsas. Nessa terça-feira (25/01), ele cumpriu a sua ameaça de veicular fake news contra Eduardo em outdoors da cidade, dizendo que o senador seria “responsável pelo aumento de 66% da energia”.
O radialista acumula um largo histórico de perseguição contra políticos, jornalistas, empresários, servidores públicos ou quem quer que seja que o critique ou que ele ache que está se opondo aos seus interesses pessoais e empresariais. Assim, após a suspensão da instalação dos novos medidores, o radialista iniciou seus ataques, divulgando fake news que insinuavam que o senador Eduardo Braga tinha ligações com a Amazonas Energia.