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Mais uma vez, os moradores do município de Presidente Figueiredo (a 125 quilômetros de Manaus) procuraram o Radar Amazônico para denunciar as péssimas condições dos ônibus do transporte escolar e as ruas que estão intrafegáveis devido à falta de infraestrutura na gestão da prefeita Patrícia Lopes (União Brasil). Vale lembrar que a prefeita contratou no início do ano 16 empresas para prestarem o serviço por quase R$ 3 milhões.
Na manhã dessa segunda-feira (2), um ônibus escolar acabou apresentando pane mecânica na rua A, no bairro Galo da Serra 2, e deixando vários alunos que dependem do transporte escolar sem irem para a escola.
“Nós temos que levantar cedo, arrumar as crianças e na hora acontece isso. Toda vez é isso, esse ônibus só vive no ‘prego'”, disse uma moradora, que preferiu não se identificar.
O morador Allan Willian relatou que o ônibus “pregou” por volta das 6h dessa segunda-feira (2), mas, mesmo após 24 horas do incidente, o veículo continua no mesmo local impossibilitando a passagem de outros carros pelo lugar. ” Nós que moramos aqui no Galo da Serra 2 estamos indignados, pois não tem como passar ali e estamos tendo vários prejuízos em nossos veículos” disse o motorista.
Gasto com transporte escolar
A decisão do contrato foi publicado no Diário Oficial dos Municípios (DOM) no dia 8 de março, e tem a assinatura da prefeita de Presidente Figueiredo, Patrícia Lopes Miranda.
Infraestrutura das vias
Além disto, em 28 de fevereiro deste ano, a prefeitura chegou a contratar a empresa Infra Serviço de Obras de Terraplanagem e Pavimentação para realizar drenagem, pavimentação asfáltica, manutenção de pavimento asfáltico, recapeamento, sinalização horizontal de vias, aplicação de sarjeta, meio-fio e calçada ao valor de R$ 15,6 milhões.
Respostas
O Radar Amazônico procurou a Prefeitura de Presidente Figueiredo para saber os motivos das frequentes denúncias sobre o transporte escolar e qual a causa da pane no veículo. A reportagem também questionou sobre a rua ainda estar interditada e o motivo de ainda não ter sido feita a remoção do ônibus do local, mas até a publicação desta matéria, não houve retorno.
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