
Foto: Radar Amazônico
Com cartazes nas mãos, pais e responsáveis de alunos se reuniram, nesta segunda-feira (18), em frente à Escola Estadual Hilda Tribuzzy, na Cidade Nova, zona Norte, para pedir a expulsão de um professor de educação física que estaria, supostamente, agredindo e assediando alunas dento da unidade de ensino.
De acordo com os familiares, desde o ano passada já haviam denúncias informando sobre os abusos sofridos por alunas tanto do turno matutino como vespertino. Em conversa com o Radar Amazônico, aos prantos, a tia de uma das vítimas informou que durante as aulas, o professor teria supostamente encostado as partes íntimas nas costas da da sobrinha que tem 12 anos.
Após a manifestação, o diretor da escola os chamou para uma conversa dentro da unidade de ensino. Os pais e alunas pediram para que o professor não pudesse mais lecionar na unidade. “Nós só queremos que isso seja resolvido e que ele seja afastado do cargo de professor”. disse uma das alunas que não quis se identificar.
Em outra ocasião, o professor teria agredido fisicamente a aluna com boladas e até mesmo a derrubado em um dos corredores da escola enquanto ela caminhava na hora do intervalo.
O caso
De acordo com os pais, a situação veio à tona após uma das alunas ter uma forte crise de choro e ansiedade e informar que estaria sendo assediada pelo educador. Na ocasião, outras vítimas afirmaram que também estavam sendo assediadas.
As denúncias foram formalizadas na Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) e o Radar Amazônico entrou em contato com a Secretaria de Estado de Educação e Desporto (Seduc) para mais informações sobre o caso e quais medidas seriam tomadas, mas até a publicação desta matéria, não houve retorno.