O Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical) divulgou na tarde desta terça-feira (08) uma denúncia contra a titular da Secretaria de Educação do Amazonas (Seduc-AM), Kuka Chaves. De acordo com a categoria, até o momento, a secretária não procurou os educadores para dialogar sobre o reajuste de salários e outros benefícios, conforme a data-base de 2022.
“A data-base dos professores da Seduc é em 1° de março e a lei determina que os mestres devem receber os seus salários do mês de março já reajustados com a reposição da inflação. Hoje é dia 08 de fevereiro e temos somente 20 dias para que seja fechado o acordo, sem atrasos, e os salários sejam reajustados em março”, destacou a Asprom Sindical.
Na última quinta-feira (3), a categoria realizou um ato público em frente à Seduc, localizada no bairro Japiim II, zona Sul de Manaus, para cobrar o reajuste salarial. O Radar Amazônico acompanhou a manifestação da categoria. Mesmo com a manifestação, a categoria ainda não foi nem mesmo recebida pela pasta.
Vale ressaltar que, no documento da data-base 2022, consta os pedidos de reajuste salarial da inflação, revisão do plano de cargos carreira e remuneração (PCCR), as promoções e progressos, reajuste no auxílio-alimentação, entre outros.
Previsão
A categoria também ressaltou que não há previsão de uma audiência com Kuka Chaves para negociar o reajuste.
“Além do reajuste da inflação, a pauta de reivindicações da categoria inclui o pagamento de resíduo das datas-bases anteriores, o pagamento dos retroativos dos meses anteriores à 2022 e mais 20 itens que tratam da carreira do magistério e das nossas condições de trabalho. Desde que assumiu como secretária que a Sra. Josepha Chaves (Kuka) se nega a receber o sindicato e a dialogar com a categoria dos professores”, denunciam os professores.
No próximo sábado (12) será realizada uma nova Assembleia Geral Extraordinária do sindicato para abordar a respeito do descaso da Seduc para com a categoria.