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Vale lembrar que a situação de emergência é considerada de maior risco para a população que sofre com a enchente que acontece todo ano. Cerca de 229.603 pessoas e 57.401 famílias já estão sofrendo as consequências da subida das águas dos rios.
Até essa segunda-feira (16), o Rio Negro media 29,24 metros, dentro da cota de inundação severa estabelecida pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM). A cota prevista pelo órgão para o ano de 2022 foi de 20,40 metros. Já o Rio Solimões segue ainda na cota de inundação severa de 19,74 metros.
Além dos 26 municípios em situação de emergência, o Amazonas também tem dois municípios em situação de atenção e 31 em situação de alerta.
Os municípios em situação de emergência recebem o reconhecimento legal de que estão passando por uma situação anormal provocada por desastres. Os municípios incluídos nessa classificação são:
- Calha do Juruá: Guajará, Ipixuna, Envira, Itamarati, Eirunepé, Juruá, Carauari.
- Calha do Purus: Boca do Acre, Lábrea, Canutama.
- Calha do Madeira: Borba, Nova Olinda do Norte.
- Calha do Alto Solimões: Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Tabatinga, Santo Antônio do Içá.
- Calha do Médio Solimões: Japurá, Tefé.
- Calha do Baixo Solimões: Manacapuru, Careiro da Várzea, Caapiranga, Manaquiri, Anamã.
- Calha do Médio Amazonas: Itacoatiara, Rio Preto da Eva, Boa Vista do Ramos.
No Estado, há dois os municípios em situação de atenção. A classificação é utilizada quando há risco de um evento meteorológico ou hidrológico significativo e que seja imprevisível, como a cheia. Para essas regiões, a Defesa Civil formula um plano de ação para a ameaça. No momento, os municípios em situação de atenção no Amazonas são:
- Santa Isabel do Rio Negro.
- São Gabriel da Cachoeira.
Em situação de alerta que tem como finalidade alertar sobre o perigo ou risco 31 municípios estão na situação são eles:
- Calha do Purus : Tapauá, Beruri, Pauini.
- Calha do Alto Solimões: São Paulo de Olivença, Amaturá, Tonantins.
- Calha do Médio Solimões: Jutaí, Fonte Boa, Maraã, Uarini, Alvarães, Coari.
- Calha do Baixo Solimões: Codajás, Anori, Iranduba, Careiro Castanho.
- Calha do Médio Amazonas: Presidente Figueiredo, Silves, Autazes,
- Urucurituba, Itapiranga.
- Calha do Baixo Amazonas: Barreirinha, Nhamundá, Urucará, S. Sebastião do
- Uatumã, Parintins, Maués.
- Calha do Rio Negro: Manaus, Novo Airão, Barcelos.
Considerando que o nível das águas ainda vai subir por cerca de mais 30 dias e se mantiver a média de subida a 2cm por dia, a enchente de 2022 pode ficar entre as quatro maiores da história.